Metrô e CPTM conseguem liminares para operação em “greve geral” diz STM

12/06/2019

Metrô e CPTM conseguem liminares para operação em “greve geral”, diz STM

Secretaria de Transportes Metropolitanos considera paralisação “ideológica” e que vai prejudicar passageiros 

Fonte: Diário do Transporte 

ADAMO BAZANI

O Metrô e a CPTM conseguiram na Justiça liminares judiciais que determinam prestação de serviços na sexta-feira, 14 de junho, quando foi marcada uma “greve geral” pelas centrais sindicais contra a reforma da Previdência e medidas do governo Jair Bolsonaro.

De acordo com a STM – Secretaria de Transportes Metropolitanos, a Justiça determinou que na CPTM 100%  do quadro estejam em operação todo o dia e no Metrô, 100% nos horários de pico e 80% nas demais horas

Diante da proposta de greve dos sindicatos nesta sexta-feira, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, por meio de suas empresas, toma todas as medidas judiciais necessárias para garantir o transporte dos passageiros. Esta Pasta considera o objetivo da paralisação ideológico e conta com o bom senso das categorias para que não prejudiquem mais de 8 milhões de trabalhadores que dependem diariamente do Metrô e da CPTM. Serão prejudicados trabalhadores, estudantes e todas os cidadãos que têm o transporte público como único meio de locomoção. 
No momento em que vivemos , esta greve contraria os objetivos do país, ao prejudicar a mobilidade de quem vive em São Paulo e precisa se locomover para trabalhar. O Metrô conseguiu liminar para manter 100% do quadro de servidores nos horários de pico e 80% no restante. A CPTM conseguiu liminar para manter 100% do quadro durante todo o horário de operação.

O Sindicato dos Metroviários confirmou adesão à paralisação e tenta também parar as linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô, que são de operação privada.

Os motoristas de ônibus da cidade de São Paulo também dizem que vão parar.

Na tarde desta terça-feira, 11 de junho, por meio do SPUrbanuss, as empesas notificaram o sindicato dos motoristas a manter prestações mínimas de serviços e a não bloquear os acessos às garagens de ônibus.