Queixas quanto à qualidade do asfalto em faixas e corredores de ônibus em São Paulo aumentaram 75% de 2017 a 2018
11/02/2019
Queixas quanto à qualidade do asfalto em faixas e corredores de ônibus em São Paulo aumentaram 75% de 2017 a 2018
No ano passado foram registradas 3.622 queixas na Central 156, contra 2.066 em 2017
O número de reclamações sobre as condições do asfalto em corredores e faixas exclusivas de ônibus da capital cresceu 75% de 2017 a 2018.
Matéria do jornal SP TV 2ª edição da TV Globo deste sábado, 9 de fevereiro de 2019, comparou os dados registrados na Central 156, coletados no próprio site da prefeitura.
Em 2018 foram 3.622 queixas contra 2.066 registradas no ano anterior.
Pelo menos 723 pontos diferentes com problemas foram citados nas queixas feitas na Central 156.
A zona Leste concentra o maior número de reclamações de problemas no asfalto dos corredores e faixas de ônibus.
A Mooca, naquela região, é a campeão de reclamações. Depois dela, dois bairros da zona Sul despontam como os que mais receberam reclamações quanto ao asfalto, Campo Limpo e Santo Amaro.
Somente na faixa exclusiva da Avenida Alcântara Machado (Radial Leste), na Mooca, foram registradas 113 reclamações em 2018. Mas a campeão de queixas foi a Avenida Celso Garcia, entre os distritos de Brás e Penha, com o dobro de reclamações da Alcântara Machado: 231.
A prefeitura respondeu à matéria da TV Globo dizendo não ser possível comparar os dados de 2017 e 2018. Segundo a administração municipal, o ano de 2017 têm disponíveis apenas números do segundo semestre.
A Globo comentou afirmando que usou os dados do próprio portal da Prefeitura para fazer o balanço.
A SPTrans, também questionada pela reportagem, afirmou ter gasto R$ 84 milhões no ano passado na manutenção das faixas e corredores. Para este ano, a empresa municipal diz que o orçamento é de R$ 204 milhões.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes