Nota á imprensa
18/08/2015
SPURBANUSS APOIA LICITAÇÃO DO TRANSPORTE E PEDE ESCLARECIMENTO DE ALGUNS PONTOS
Sindicato aponta remuneração das empresas e previsão de investimentos como principais itens a serem reavaliados
O SPUrbanuss ─ Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo informa que protocolou, dentro do prazo estipulado, no dia 10 de agosto, considerações e comentários sobre a minuta do edital de licitação dos serviços de transporte urbano de passageiros da cidade de São Paulo. A entidade apoia a licitação e a avalia como necessária e benéfica para a evolução do transporte por ônibus no município. O sindicato analisou, detalhadamente, questões operacionais, tecnológicas, econômicas e jurídicas do edital e apontou alguns pontos que precisam ser esclarecidos na versão definitiva do documento a ser publicado.
O Sindicato é a favor da criação de uma nova rede de transporte urbano, com a utilização de tecnologias mais modernas e mais eficientes e, também, considera necessária a criação de instrumentos para o monitoramento da circulação da frota e acompanhamento da operação de cada linha. O SPUrbanuss, além de sugerir várias modificações no edital, também solicitou esclarecimentos sobre algumas questões e sobre prazos estabelecidos no documento que foi colocado sob consulta pública.
Os critérios de remuneração às empresas, por exemplo, não estão bem definidos. “Consta no edital que o pagamento pelos serviços prestados será atrelado à disponibilidade da frota e ao cumprimento das viagens; porém, não especifica o que ocorre quando eventos alheios ou fora do controle das empresas atrapalham a operação dos veículos, como acidentes, inundações, manifestações ou mesmo problemas com semáforos ou nas vias de circulação”, afirma Carlos Alberto Fernandes Rodrigues de Souza, diretor adjunto do SPUrbanuss. O Sindicato pede, entre outros, a elucidação deste item, para saber quais fatores ou critérios podem ser considerados para justificar o eventual não cumprimento de viagens.
Outro ponto questionado é o altíssimo investimento exigido das empresas. Nos oito meses primeiros meses, após a assinatura do futuro contrato de concessão, as empresas deverão investir cerca de R$ 1 bilhão, na aquisição de novos veículos de grande porte e na implantação de um Centro de Controle Operacional – CCO. Vale ainda acrescentar que o custo anual de produção dos serviços de transporte por ônibus em São Paulo é de aproximadamente R$ 6,3 bilhões. Na avaliação do SPUrbanuss, se tudo acontecer como está previsto e exigido no edital de licitação, ao invés de diminuir, como propõe a Prefeitura, esse custo deverá aumentar em cerca de 10%.
Sindicato aponta remuneração das empresas e previsão de investimentos como principais itens a serem reavaliados
O SPUrbanuss ─ Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo informa que protocolou, dentro do prazo estipulado, no dia 10 de agosto, considerações e comentários sobre a minuta do edital de licitação dos serviços de transporte urbano de passageiros da cidade de São Paulo. A entidade apoia a licitação e a avalia como necessária e benéfica para a evolução do transporte por ônibus no município. O sindicato analisou, detalhadamente, questões operacionais, tecnológicas, econômicas e jurídicas do edital e apontou alguns pontos que precisam ser esclarecidos na versão definitiva do documento a ser publicado.
O Sindicato é a favor da criação de uma nova rede de transporte urbano, com a utilização de tecnologias mais modernas e mais eficientes e, também, considera necessária a criação de instrumentos para o monitoramento da circulação da frota e acompanhamento da operação de cada linha. O SPUrbanuss, além de sugerir várias modificações no edital, também solicitou esclarecimentos sobre algumas questões e sobre prazos estabelecidos no documento que foi colocado sob consulta pública.
Os critérios de remuneração às empresas, por exemplo, não estão bem definidos. “Consta no edital que o pagamento pelos serviços prestados será atrelado à disponibilidade da frota e ao cumprimento das viagens; porém, não especifica o que ocorre quando eventos alheios ou fora do controle das empresas atrapalham a operação dos veículos, como acidentes, inundações, manifestações ou mesmo problemas com semáforos ou nas vias de circulação”, afirma Carlos Alberto Fernandes Rodrigues de Souza, diretor adjunto do SPUrbanuss. O Sindicato pede, entre outros, a elucidação deste item, para saber quais fatores ou critérios podem ser considerados para justificar o eventual não cumprimento de viagens.
Outro ponto questionado é o altíssimo investimento exigido das empresas. Nos oito meses primeiros meses, após a assinatura do futuro contrato de concessão, as empresas deverão investir cerca de R$ 1 bilhão, na aquisição de novos veículos de grande porte e na implantação de um Centro de Controle Operacional – CCO. Vale ainda acrescentar que o custo anual de produção dos serviços de transporte por ônibus em São Paulo é de aproximadamente R$ 6,3 bilhões. Na avaliação do SPUrbanuss, se tudo acontecer como está previsto e exigido no edital de licitação, ao invés de diminuir, como propõe a Prefeitura, esse custo deverá aumentar em cerca de 10%.